"Dançar...é expressar com o próprio corpo, o que vai dentro da alma." Lillá Santanna.

Dançar...é expressar com o próprio corpo, o que vai dentro da alma. Lillá Santanna

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Isadora Duncan

   


           Bailarina norte-americana (26/5/1877-14/9/1927). Considerada a pioneira da dança moderna, causou polêmica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. Sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico. Dora Angela Duncan nasce em San Francisco, onde funda sua primeira escola de dança. Muda-se, em seguida, para Chicago, cidade na qual estréia profissionalmente aos 22 anos.
               Sua maneira de dançar, com os pés descalços, vestida apenas com uma túnica leve e tendo como único cenário uma cortina azul, não desperta entusiasmo. Em busca de reconhecimento, vai para a Inglaterra e defende seu estilo revolucionário, agora fortemente inspirado nas figuras dançarinas que vê nos vasos gregos do Museu Britânico.



        
         Percorre a Europa fazendo recitais de dança, e sua fama se consolida em 1902, após uma apresentação em Paris. Abre escolas de dança perto de Berlim (1904), em Paris (1914) e em Moscou (1921). Apesar do sucesso, passa por tragédias que abalam sua vida. Em 1913, seus dois filhos morrem afogados, fato que a leva a se afastar temporariamente da dança.
              No início da I Guerra Mundial faz espetáculos pela Europa e, em 1920, casa-se com o poeta russo Serguei Iessenin. Pobre e esquecida, passa os últimos anos de vida em Nice, na Riviera Francesa, e escreve a autobiografia Minha Vida (1927). 





            Isadora morreu em um acidente de carro conversível, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, enforcando-a. Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois retificado que eram "Adeus amigos. Vou para o amor". A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante que aquela que realmente proferiu.



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